quarta-feira, 31 de março de 2010

FÚRIA DO MAR

Evan Bessa

O vento sopra a vela da jangada
Que em alto mar, tremula levemente
E a alma se esconde no peito agitada
Como se estivesse a ouvir a voz da amada.

O mar arrasta as ondas e os ventos
Cheio de desejos, abraça-os e geme
A jangada avança na borrasca e treme
Pedindo socorro a cada momento.

As nuvens se movem devagar
Parecem não atentar para o vento,
Que provoca a fúria das águas.

E a jangada frágil, leve e tonta
Se entrega ao destino que a espera
Tomba no mar profundo e desaparece...

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