segunda-feira, 2 de maio de 2011

O CASAMENTO REAL

Neste penúltimo dia do mês de abril ninguém no planeta ficou indiferente ao casamento real. A mídia se encarregou de deixar todos bem informados acerca do acontecimento mais importante deste século para a Inglaterra e, posso até afirmar, para muitas pessoas de outros países.
A Londres fria amanhecia com toda a pompa para mostrar ao mundo a realeza em festa. Bandeiras, seguranças, igreja devidamente decorada aguardavam o grande momento. Parecia aqueles contos de fadas que líamos nos livros de Andersen e dos Irmãos Grimm. “Era uma vez um príncipe”... E, daí em diante, a população ficou à mercê do evento. Nas ruas, cheias de gente, algumas pessoas com barracas, colchões, e demais apetrechos acamparam até a hora do esperado casamento.
Realmente, o que se viu foi um total deslumbramento para os olhos. Desde a pontualidade britânica aos moldes da cultura inglesa, até as rígidas normas do cerimonial que funcionaram adequadamente.
A chegada dos convidados na Abadia de Westminster devidamente instruídos por um manual de normas distribuído pelo Palácio de Buckingham junto com os convites. Representantes de embaixadas, primeiros ministros, reis e rainhas de países distantes, adentravam a nave com seus trajes apropriados e as mulheres, com chapéus, muitos deles, extravagantes.
A Família Real britânica e toda a realeza chegaram também na hora determinada e, por último, os personagens mais importantes: o noivo e a noiva. A cerimônia seguiu os trâmites previstos. A platéia e o cenário estavam de acordo com a programação executada em detalhes pelo Palácio Real. O casamento realizou-se e deu para perceber a felicidade dos noivos. Cada palavra, cada olhar eram de uma cumplicidade inimagináveis.
Após a cerimônia religiosa o cortejo tomou as ruas de Londres e a população eufórica aplaudia, tremulava bandeiras para saudar o novo casal agora com títulos de Duque e Duquesa de Cambridge, designados pela rainha Elisabeth II. Os festejos tomaram o resto do dia 29 de abril, entrou à noite e foi até a madrugada.
Os súditos ficaram maravilhados com tudo o que viram. E no imaginário coletivo ficará gravado por muito tempo mais um acontecimento inesquecível, ou melhor, o mais novo conto de fadas do século XXI.

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