BRASIL E SUÉCIA RESGATAM UM TEMPO
Hoje, após cinquenta e quatro anos, recordamos a grande vitória da Seleção Brasileira em 1958 nos gramados da Suécia. Jogadores, autoridades, a rainha Silvia e o povo em geral assistiram a uma festa em que foram homenageados antigos desportistas do Brasil e da Suécia.
Após solenidade com entrega de medalhas aos agraciados, Edson Arantes do Nascimento – Pelé – deu o pontapé inicial ao jogo amistoso entre as duas seleções contemporâneas. O rei do futebol saiu do campo ovacionado pelos presentes. Pelé é reconhecido mundialmente pela sua genialidade no trato com a bola. Depois de tanto tempo, continua ocupando o Panteão da Glória. O povo brasileiro o reverencia como rei do futebol e reconhece o seu valor como jogador e cidadão.
Depois de tantos anos, parte da antiga seleção pisou novamente no mesmo campo, onde levantaram a taça Jules Rimet, na vitória que deu o título de Campeã Mundial ao nosso país. A emoção estava no semblante de cada um daqueles senhores diante do campo em que outrora fizeram grandes jogadas.
Esta é uma página da história do país que dá orgulho a todos os brasileiros. Somos pentacampeões nessa modalidade de esporte. Portanto, temos raça para lutar sempre com nossos adversários. Nenhuma seleção estrangeira nos assusta. O Brasil é respeitado pelos inúmeros jogadores - “craques” que possuem talento e alto nível de qualidade. O que ocorre é que a safra que vai aparecendo nos campos, pouco a pouco, é levada para os times da Europa, da Ásia e de outros continentes.
No entanto em cada Copa do Mundo o país pára, os corações batem acelerados e a vibração corre de norte a sul do Brasil. Todo o povo se irmana e torce pelo “escrete” brasileiro. Desde agora, estamos contando os dias e as horas para a Copa do Mundo de 2014 que será realizada em solo nacional. Não é o máximo?
sábado, 25 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
A FIGURA PATERNAL
Ser pai é uma opção nos dias de hoje; além disso, é preciso ter vocação, isto porque esta é uma função delicada. Requer dosagem de responsabilidade, pois criar, cuidar e educar um filho parece uma tarefa das mais difíceis. Vivemos numa sociedade onde os valores e princípios mais simples foram esquecidos. As famílias se modificaram, visto que, em sua maioria, cada uma abriga filhos de vários casamentos. Nesse contexto, a paternidade se traduz como algo diferente do passado e os pais têm que reaprender e se renovar para atender às demandas e necessidades de sua prole.
Hoje, o pai nem sempre é o provedor da família. Em alguns lares os papéis foram invertidos ou, no mínimo, existe divisão das despesas para suprir o orçamento doméstico. O casal trabalha o dia todo e mal se encontra com os filhos. Aí a coisa complica! Como dar atenção, carinho aos filhos se o trabalho os absorve e quase não sobra tempo para eles?
Um pai tem que se guiar pela pedagogia do amor. Saber dosar amor, ternura, carinho, dar limites, acompanhar o crescimento e a formação do filho, ser companheiro e manter a autoridade sem autoritarismo. Ser amigo do filho, mas, observando que tem que haver respeito entre eles e, sobretudo, admitir que seja o PAI.
Amanhã, se comemora o Dia dos Pais, segundo domingo de agosto. Quase todos os lares reverenciam essa figura tão importante na célula da família. Cada um homenageia seu pai da sua forma: com um abraço, um beijo, um presente simbólico, enfim, é o dia em que se tem a oportunidade para se materializar o afeto do filho pelo pai. Por que não? Não se pode esquecer a referência de um pai numa família. A falta dele, muitas vezes, traz insegurança aos filhos.
Na realidade, pai e mãe se reinventam no decorrer da vida, ensinando e aprendendo com os filhos todos os dias do ano. Esse processo contínuo e progressivo se constrói no cotidiano com base no amor, na confiança, na partilha de alegrias, nos momentos de tristeza, enfim, na troca e na arte de bem viver.
Ser pai é uma opção nos dias de hoje; além disso, é preciso ter vocação, isto porque esta é uma função delicada. Requer dosagem de responsabilidade, pois criar, cuidar e educar um filho parece uma tarefa das mais difíceis. Vivemos numa sociedade onde os valores e princípios mais simples foram esquecidos. As famílias se modificaram, visto que, em sua maioria, cada uma abriga filhos de vários casamentos. Nesse contexto, a paternidade se traduz como algo diferente do passado e os pais têm que reaprender e se renovar para atender às demandas e necessidades de sua prole.
Hoje, o pai nem sempre é o provedor da família. Em alguns lares os papéis foram invertidos ou, no mínimo, existe divisão das despesas para suprir o orçamento doméstico. O casal trabalha o dia todo e mal se encontra com os filhos. Aí a coisa complica! Como dar atenção, carinho aos filhos se o trabalho os absorve e quase não sobra tempo para eles?
Um pai tem que se guiar pela pedagogia do amor. Saber dosar amor, ternura, carinho, dar limites, acompanhar o crescimento e a formação do filho, ser companheiro e manter a autoridade sem autoritarismo. Ser amigo do filho, mas, observando que tem que haver respeito entre eles e, sobretudo, admitir que seja o PAI.
Amanhã, se comemora o Dia dos Pais, segundo domingo de agosto. Quase todos os lares reverenciam essa figura tão importante na célula da família. Cada um homenageia seu pai da sua forma: com um abraço, um beijo, um presente simbólico, enfim, é o dia em que se tem a oportunidade para se materializar o afeto do filho pelo pai. Por que não? Não se pode esquecer a referência de um pai numa família. A falta dele, muitas vezes, traz insegurança aos filhos.
Na realidade, pai e mãe se reinventam no decorrer da vida, ensinando e aprendendo com os filhos todos os dias do ano. Esse processo contínuo e progressivo se constrói no cotidiano com base no amor, na confiança, na partilha de alegrias, nos momentos de tristeza, enfim, na troca e na arte de bem viver.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
GERAÇÃO DE OURO
Nesse ano de 2012, de junho a novembro, os brasileiros comemoram os setenta anos de vários ídolos da uma geração de ouro, no que se refere à música popular. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola, cantores, compositores, poetas agora, senhores setentões. Nas décadas de 60 e 70 revolucionaram o panorama musical do país e continuam até hoje nas paradas de sucesso em todos os recantos do território nacional.
O Brasil atravessava uma ditadura militar terrível e havia verdadeira ebulição nas ruas das cidades de todo o território nacional. Movimentos invadiam praças e a revolta tomava conta da população. O povo sofria a repressão imposta pelo governo. Vivia-se um momento de horror e atrocidades com prisões, mortes, exílio, desaparecimentos de estudantes, jornalistas, líderes partidários e simpatizantes ideológicos, os quais passaram por momentos de enorme terror.
Mesmo frente a um cenário completamente desastroso e desfavorável conseguiram compor músicas e letras da mais alta qualidade que marcaram uma época. Criaram movimentos musicais que inovaram a MPB. Caetano e Gil foram exilados em Londres por um bom tempo. Longe do seu país, escreveram belas composições. Para matar a saudade que os consumia, cantavam e chegaram a gravar disco no exílio temporário. Para mim, uma das canções mais belas desta época é “London London”. Através da arte faziam a terapia para amainar os ânimos, longe de sua terra e de sua gente. Nunca se esqueceram do seu lugar, e tinham certeza que um dia retornariam ao ninho antigo.
Milton Nascimento, exímio músico, letrista fundou em Minas Gerais o Clube da Esquina onde reuniu cantores, letristas, musicistas de talento inconfundíveis. Daí, surgiram letras, páginas inigualáveis, como: Canção da América, Cálice, Maria, Maria, dentre outras. Até hoje é orgulho do nosso povo e continua produzindo letras e músicas de se “tirar o chapéu”.
Por outro lado, o carioca Paulinho da Viola, filho de sambista da gema, iniciava sua carreira brilhante, compondo sambas autênticos, com ritmos cadenciados e melodias de alto valor e de uma beleza estonteante. Continua exercendo plenamente sua função de artista com todo vigor e criatividade.
Esta geração soube usar o talento com maestria. Ultrapassou as fronteiras do país com suas composições. Como estrelas da MPB, ganharam prêmios internacionais. Todos eles tiveram uma juventude conturbada, passaram por inúmeras dificuldades, no entanto, deram a volta por cima construindo uma carreira longa e de sucesso. Seus nomes ficarão escritos no livro da história desse país e serão eternizados por suas obras. Parabéns pelos setenta anos bem vividos!!!
Nesse ano de 2012, de junho a novembro, os brasileiros comemoram os setenta anos de vários ídolos da uma geração de ouro, no que se refere à música popular. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola, cantores, compositores, poetas agora, senhores setentões. Nas décadas de 60 e 70 revolucionaram o panorama musical do país e continuam até hoje nas paradas de sucesso em todos os recantos do território nacional.
O Brasil atravessava uma ditadura militar terrível e havia verdadeira ebulição nas ruas das cidades de todo o território nacional. Movimentos invadiam praças e a revolta tomava conta da população. O povo sofria a repressão imposta pelo governo. Vivia-se um momento de horror e atrocidades com prisões, mortes, exílio, desaparecimentos de estudantes, jornalistas, líderes partidários e simpatizantes ideológicos, os quais passaram por momentos de enorme terror.
Mesmo frente a um cenário completamente desastroso e desfavorável conseguiram compor músicas e letras da mais alta qualidade que marcaram uma época. Criaram movimentos musicais que inovaram a MPB. Caetano e Gil foram exilados em Londres por um bom tempo. Longe do seu país, escreveram belas composições. Para matar a saudade que os consumia, cantavam e chegaram a gravar disco no exílio temporário. Para mim, uma das canções mais belas desta época é “London London”. Através da arte faziam a terapia para amainar os ânimos, longe de sua terra e de sua gente. Nunca se esqueceram do seu lugar, e tinham certeza que um dia retornariam ao ninho antigo.
Milton Nascimento, exímio músico, letrista fundou em Minas Gerais o Clube da Esquina onde reuniu cantores, letristas, musicistas de talento inconfundíveis. Daí, surgiram letras, páginas inigualáveis, como: Canção da América, Cálice, Maria, Maria, dentre outras. Até hoje é orgulho do nosso povo e continua produzindo letras e músicas de se “tirar o chapéu”.
Por outro lado, o carioca Paulinho da Viola, filho de sambista da gema, iniciava sua carreira brilhante, compondo sambas autênticos, com ritmos cadenciados e melodias de alto valor e de uma beleza estonteante. Continua exercendo plenamente sua função de artista com todo vigor e criatividade.
Esta geração soube usar o talento com maestria. Ultrapassou as fronteiras do país com suas composições. Como estrelas da MPB, ganharam prêmios internacionais. Todos eles tiveram uma juventude conturbada, passaram por inúmeras dificuldades, no entanto, deram a volta por cima construindo uma carreira longa e de sucesso. Seus nomes ficarão escritos no livro da história desse país e serão eternizados por suas obras. Parabéns pelos setenta anos bem vividos!!!
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